terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Afrodite

[Os Gregos eram mesmo fascinantes. Não percebo como é que lhes fomos buscar a Democracia e a Filosofia e ignoramos alguns outros pedaços.]




Diziam os Antigos que Afrodite era a deusa do Amor. Nasceu em circunstâncias engraçadas. O filho de Urano (o divino céu), Cronos (o tempo), vinga-se dos maus tratos do pai arrancando-lhe os testículos e atira-os ao mar. E assim, entre espuma branca, nasce Afrodite. Afrodite surge associada à ilha de Chipre, de onde se diz que deu à costa entre espuma branca. E o que é que é fascinante no mito de Afrodite? É a divindade do Amor, mas é vista como duas deusas diferentes a partir de certa altura: uma, Afrodite Ourania ou Uraniana, é uma deusa mais velha, protectora do amor homossexual entre homens, e associada a um amor completo de corpo e alma, estando aqui patente a sua associação com o céu; já Afrodite Pandemos é uma deusa mais nova, mais associada ao amor meramente físico e a todo aquele que é dirigido a mulheres.


E deste mito se tiram algumas lições. Em primeiro lugar, o tempo castra-nos. E em segundo lugar, amor por homens, amor por mulheres, é tudo obra de Afrodite. E que lição valiosa que esta é.


Qualquer das formas, já dizia a Disney... "Afrodite, Afrodite, Afrodite...A DEUSA DO AMOR!" (só encontrei em inglês e não consegui por aqui, mas fica o link na mesma, atente-se a partir de 4:42)


Tino

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